Nos últimos anos, o comércio online vem experimentando um crescimento impressionante no Brasil, impulsionado por gigantes do e-commerce que estão redefinindo a forma como os consumidores interagem e precisam de compras. 

Um recente relatório da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) revelou que cinco dos principais marketplaces do país – Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza, Via e Amazon – detêm uma fatia impressionante de 80% das vendas totais do comércio online de 2022. 

O poder dos 5 gigantes

Os números apresentados pela SBVC destacaram a imensa influência dos principais mercados no cenário do comércio eletrônico brasileiro. Juntos, esses cinco gigantes – Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza, Via e Amazon – geraram um faturamento colossal de R$203,4 bilhões no ano de 2022. 

Esse montante não só inclui as vendas realizadas diretamente por essas empresas, mas também as vendas intermediadas por terceiros, demonstrando a abrangência do impacto desses marketplaces na economia virtual do país.

A ascensão das plataformas em meio à pandemia

Um fator que contribuiu significativamente para o domínio desses marketplaces foi a explosão do comércio online durante a pandemia. Alberto Serrentino, vice-presidente da SBVC, comentou que essas grandes plataformas experimentaram um crescimento notável mesmo em um ano em que o avanço do e-commerce foi moderado em comparação ao varejo tradicional.

Os números por trás dos nomes

Os números divulgados pela SBVC refletem o poder financeiro dos principais players do e-commerce brasileiro. A seguir, uma visão detalhada dos valores faturados por cada um desses gigantes:

  • Mercado Livre: R$ 80,5 bilhões
  • Americanas: R$ 44,3 bilhões (números constituídos antes da crise contábil)
  • Magazine Luiza: R$ 43,3 bilhões
  • Via: R$ 20,5 bilhões
  • Amazon : R$ 14,6 bilhões

A evolução das estratégias de venda

A digitalização do varejo brasileiro é cada vez mais evidente, com um número significativo de varejistas aderindo ao comércio online. Dos 300 maiores varejistas do país, 74% estão vendendo seus produtos e serviços pela internet. 

Quando empresas que comercializam alimentos são layouts desse design, o número sobe para impressionantes 91%. Até mesmo no setor de supermercados, 57% dos estabelecimentos estão mergulhando no mercado virtual.

O WhatsApp como canal de vendas emergente

Uma tendência notável é o aumento da adesão ao WhatsApp como canal de vendas. Cerca de 39% dos varejistas online já estão utilizando esse aplicativo de mensagens para se conectar com seus clientes. 

Quando se trata de empresas que não estão transmitidas ao ramo alimentício, esse número sobe para 57%. Setores como materiais de construção também estão embarcando nessa tendência, com 70% dos varejistas desses segmentos utilizando o WhatsApp para realizar vendas.

Concluindo…

O panorama do comércio online no Brasil está sendo moldado pelo domínio dos cinco principais marketplaces – Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza, Via e Amazon. 

Essas empresas não apenas detêm uma fatia significativa das vendas online, mas também estão liderando a inovação ao adotar canais como o WhatsApp para clientes de vendas. 

A digitalização do varejo brasileiro é uma realidade inegável, e os números apresentados no relatório da SBVC evidenciam a transformação em curso no cenário comercial do país.

O futuro do varejo no Brasil está inexplicavelmente ligado à presença e influência dessas plataformas virtuais. À medida que os marketplaces continuam a se expandir, é fundamental que as empresas estejam atentas às tendências do mercado e adotem abordagens inovadoras para se manterem competitivas. 

O cenário do comércio online está em constante transformação, e aqueles que se adaptaram e acolhem as oportunidades oferecidas pela exibição estarão bem posicionados para prosperar nesse ambiente em constante evolução.

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